Mudança, coragem, medo, tentativa, conquista, dúvida, desconhecimento. Essas palavras estiveram — e por muitas vezes ainda estão — na minha mente todos os dias desde que decidi transformar radicalmente minha vida profissional.

Com bacharelado em Biomedicina, mestrado em Bioquímica e doutorado em Imunologia, além de experiência acadêmica no Brasil e nos EUA, trilhar um caminho na colorização de vídeos pode parecer improvável — até delirante, mas essa é a minha vida atualmente.

Dos tempos de pesquisa científica pensando em quais combinações de fluorocromos usar para analisar um tipo específico de célula, até os dias atuais escolhendo as cores que melhor expressam o conflito emocional de uma bailarina, com seu vestido esvoaçante em um cenário de escuridão, a essência permanece a mesma: cor.

Do denso e dramático chiaroscuro presentes nas obras históricas de Caravaggio, passando pelas discussões do significado das cores e formas por Kandinsky e vanguardistas modernistas da Bauhaus  até os belíssimos e contemporâneos gradientes de cores de Olafur Eliasson e James Turrell, minha teimosa obsessão e paixão pelas cores encontrou um lugar de expressão, o color grading.

Meu nome é Igor Visconte, e essa é uma breve parte da minha história de vida e dos desafios que decidi enfrentar. Quais são os seus?